24 agosto 2005

Ao Nosso Senhor dos aflitos de 4 em 4 anos

agosto 13, 2005
As graças do Nosso Senhor dos Aflitos, todos os 4 anos…
A festa em honra de Nosso Senhor dos Aflitos é a romaria do meu lugar, Triana (Rio Tinto).A procissão passa na minha rua e à minha porta e o pessoal vive a festa, sobretudo, por ser aquela semana do ano em que, os 4 contentores de lixo doméstico ali ao lado, são limpos como deve ser. As graças do Senhor dos Aflitos, acabam por ser de duvidosa bondade, uma vez que, com a sua Capelinha a escassos 500 metros, só inspira uma vez por ano, os responsáveis autárquicos para a limpeza da rua. Pior ainda, é o hábito do “Senhor do Apito” Valentim Loureiro, usufruir das mesmas “graças” participando na procissão, apenas todos os 4 anos, quando o ano é coincidente com as eleições autárquicas. Assim, a comissão de festas, aposta desde já na sedutora palavra de ordem para o próximo ano; Participe na procissão em honra de Nosso Senhor dos Aflitos da Triana e será eleito, graças ao Senhor. As "santas graças" já não são aquilo que eram...
in pantanero.blog.sapo.pt

2 Comments:

At 3:52 da manhã, Anonymous Anónimo said...

vai ser de rir vê-los novamente a passear pelas ruas esburacadas do concelho para cativar uns votitos, que a coisa tá preta...
o senhor do apito que não se esqueça do telemóvel, sabe-se lá se não ligará um amigo a pedir um favor de ultima hora...

Gondomar é nosso, ele que vá para Viseu

 
At 1:16 da manhã, Anonymous Anónimo said...

UMA TRISTEZA DE ELEIÇÕES

No país do politicamente correcto as autarquias são a grande conquista da democracia e os eleitores escolhem bem os seus autarcas; no país real e mediático da TV Portuguesa, as grandes vedetas destas eleições autárquicas são a Fátima Felgueiras, o Avelino, o Isaltino e o Valentim, que muito provavelmente têm a eleição garantida.

No país real assistimos a uma pouca-vergonha pré-eleitoral que vai das viagens de avião oferecidas aos velhotes às toneladas de pólvora queimadas em festas populares abrilhantadas por musica pimba, acabando em mega-jantares oferecidos pelos candidatos.

Muitas das nossas autarquias são verdadeiras escolas de manipulação eleitoral, recorrendo a métodos e truques próprios de uma qualquer ditadura rasca, que nunca poderão ser financiadas apenas pelos vencimentos dos autarcas.

É urgente uma mudança profunda do modelo de financiamento das autarquias, limitando o despesismo e condicionando os investimentos em função das prioridades nacionais, regionais e locais.

Mas duvido que tal sej viável, basta ver que as autarquias ficaram de fora da austeridade imposta por Sócrates com a conivência cobarde de todos os partidos, e tal como no governo anterior também neste já há quem fale em entregar a cobrança dos impostos sobre o património às autarquias como sendo mais um grande passo no sentido do progresso. Muitos dos nossos políticos sobem nos seus partidos graças aos apoios locais e regionais, são credores dos esquemas alimentados pelo poder autárquico.

 

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