26 agosto 2005

Valentim e Rio diferentes ou iguais

Quando Rui Rio foi secretário geral do PSD, Valentim Loureiro disse que ele (Rui Rio) não tinha capacidade nem para gerir um quiosque. Quando Rui Rio deixou a presidência da empresa Metro do Porto, Valentim Loureiro considerou que a gestão efectuada pelo Dr. Rui Rio durante o ano do seu afastamento imposto por decisão judicial, tinha sido excelente. O que é que se passou? Mais uma vez Valentim Loureiro demonstrou o seu caracter. Insulta, menoriza e amesquinha quem lhe faz frente ou não cede às suas pretensões. Mas também Rui Rio mantém o grau de honestidade e força na luta tenaz pelos ideais que norteiam um verdadeiro social-democrata? Fica aqui a minha procupante dúvida. Ter permitido que o aparelho partidário tirasse da lista candidata o Dr. Paulo Morais, é uma cedência, quanto a mim escusada, que choca e desmotiva aqueles que há quatro anos lutaram para que a democracia vingasse no Porto e em Portugal e que durante os primeiros 2 anos de mandato defenderam com convicção o executivo camarário. Espero que o aparelho do PSD não ganhe na sua intenção de controlar a única câmara social democrata que ainda não controla. Ao Dr. Paulo Morais, fica aqui o meu reconhecimento pelo seu inestimável contributo para que Portugal se aproxime mais de uma democracia moderna como as que prevalecem no norte da Europa, e nos afaste das democracias mitigadas existentes em Á frica e na América Latina. O provérbio diz – Junta-te aos bons e serás como eles, junta-te aos maus e serás pior., espero que Rui Rio na sua convivência com Valentim Loureiro, Narciso Miranda, Mário de Almeida, Marco António e outros gurus, não venha a dar razão a voz popular.

4 Comments:

At 10:58 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O vice-presidente e vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Paulo Morais, acusa várias autarquias do país de cederem a pressões de empreiteiros e partidos políticos para a viabilização de determinados projectos urbanísticos.

Em entrevista à VISÃO, Paulo Morais afirma que «o urbanismo é, na maioria das câmaras, a forma mais encapotada e sub-reptícia de transferir bens públicos para a mão de privados».

«Nas mais diversas câmaras do País há projectos imobiliários que só podem ter sido aprovados por corruptos ou atrasados mentais», declara Paulo Morais na entrevista, sem no entanto especificar a que projectos e municípios se refere.

O vereador acrescenta que «as estruturas corporativas são hoje muito mais fortes porque têm uma aparente legitimidade democrática. Se os vereadores do Urbanismo são os coveiros da democracia, os partidos são as casas mortuárias».

Entrevista à Visão de Paulo Morais

 
At 11:05 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O Ministério Público anunciou que vai apurar a eventual existência de ilícitos criminais suscitados por declarações do vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Paulo Morais, que acusa autarquias de cederem a pressões para aprovar projectos imobiliários.

«Face ao teor da entrevista na revista Visão do vereador Paulo Morais, o Ministério Público irá encetar as diligências consideradas necessárias para o apuramento da existência de factos com eventual relevância criminal», disse à Agência Lusa uma fonte do gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República.

Lá vai a procuradoria achar a inexistência de factos de eventual relevância criminal?!

Num País CIVILIZADO o Dr. Paulo Morais estava a está hora a ser ouvido no DIAP ou na PJ ou na PGR... Nesta república de Bananas ou Batatas, NÃO!...

 
At 11:08 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O social-democrata, que foi afastado das listas da coligação PSD- CDS-PP para a Câmara do Porto, diz que «os pelouros do Urbanismo das maiores câmaras são o local onde tudo se joga».

Paulo Morais refere ter sido pressionado por membros do actual e dos anteriores governos e por partidos, mas escusa-se a referir nomes das pessoas que o terão tentado influenciar.

Para Paulo Morais, as tentativas de forçar a aprovação de projectos imobiliários através de «manobras dilatórias, recursos e formalismos» acontecem porque «a legislação na área do Urbanismo é complexa, hermética e confusa o suficiente para favorecer os mais fortes e quem pode pagar os melhores juristas».

Paulo Morais, que antes de liderar o Urbanismo tutelava o pelouro da Habitação Social da Câmara do Porto, não tem dúvidas que se continuarmos a «baixar o nível de democracia dos partidos e eles forem cada vez mais vulneráveis aos interesses corporativos, a democracia está em perigo».

«Existe uma preocupante promiscuidade entre diversas forças políticas, dirigentes partidários, famosos escritórios de advogados e certos grupos empresariais», acrescenta.
A alteração deste sistema só será possível com «maior transparência e simplificação de procedimentos ao nível do aparelho do Estado», diz também.

O autarca remata que sairá deste executivo, após as eleições autárquicas de 9 de Outubro, «com alívio, mas mais preocupado com a saúde da democracia e do PSD».

 
At 7:08 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O Dr Ruas (Presidente da Asociação Nacional de Municípios) acha estranho (será atrasado mental?ou...) Camaras investigadas autarcas presos e o Sr Presidente acha estranho; está a dormir ou a fazer que dorme como a maioria dos políticos faz para não ser retirado da panela.
Esta "gente" ainda fala como donzela ofendida, se não sabe nada vá para o Rio de Janeiro passar umas férias que a Fatinha arranja-lhe alojamento para si para a sua cambada todos os que acham estranho e querem explicações de quem denuncia, devem ser investigados com VERDADE e trabalharem fora da vida política pois de caciques(Fatima Felgueiras, Valentim Loureiro,Avelino Ferreira Torres , Dr Alberto João Jardim,Dr Marco António, Dr Agostinho Branquinho, Narcisos entre outros) está o País cheio, são alguns dos que se podem incluir nos coveiros da Democracia que o Dr Paulo Morais se referiu - Basta.

 

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