A hipocrisia que os números relevam....
Há uns anos , questionado sobre as remunerações ou vencimentos obtidos na empresa metro do Porto, o sr. Major, fez um exercício de cálculo, que depois de divisões multiplicações somas subtracções e ouras operações que só ele conhece, informou os digníssimos presentes, que no total das remunerações, ganhava o mesmo do vencimento de Presidente de Câmara a tempo inteiro. Assim, garantiu que estava naquele cargo não por ganhar mais o que quer que fosse, mas apenas e só para defender melhor os interesses da população, já que frisou, não obtinha vantagens financeiras significativas.
Estranho agora que o sr. Major, venha requerer mais de 300.000 euros de indemnização, por prejuízos financeiros e morais. Os prejuízos financeiros, não existem para o Major, já que este ganhava o mesmo se estivesse em funções de Presidente de Câmara a tempo inteiro. Ora, se deixou de estar no metro, ficou na Câmara a tempo inteiro, logo não foi prejudicado. Sobre a sua capaciadade de gestão eficiente, a empresa sai prejudicada, mas como é uma empresa pública o prejuízo é público e nunca de uma pessoas em particular. Resta a indemnização pela impossibilidade de contactar com outras pessoas e a caução, ora aí ainda pode ser ressarcido do custo administrativo da caução, (uns poucos de euros), e em seguida devem oferecer dois telemóveis, daqueles que os namorados compram para poderem falar muito e gastar pouco, para que o major ponha toda a conversa em dia...
Será que para pedir 300 mil euros, vai argumentar com vencimentos diferentes daqueles que publicitava aos quatro ventos. Agora os números vão confirmar a veracidade das afirmações ou provar a hipocrisia do homem público.