20 dezembro 2006

Sondagem 4

Que político / personalidade mais contribuiu para a ruína do nosso País? Afonso Costa 0.74% (67 votos)
Almeida Santos 0.83% (75 votos)
Álvaro Cunhal 4.57% (415 votos)
Aníbal Cavaco Silva 5.94% (539 votos)
António Guterres 9.36% (849 votos)
Cardeal Cerejeira 1.12% (102 votos)
Cavalo do Infante D. Afonso filho de D. João II 3.25% (295 votos)
Corneteiro de D. Afonso Henriques 2.28% (207 votos)
D. Afonso Henriques 3.58% (325 votos)
D. João III 0.83% (75 votos)
D. Sebastião 4.92% (446 votos)
Durão Barroso 7.16% (650 votos)
Irmã Lúcia 3.67% (333 votos)
Marcelo Caetano 0.56% (51 votos)
Mário Soares 24.68% (2239 votos)
Oliveira Salazar 21.35% (1937 votos)
Otelo Saraiva de Carvalho 1.79% (162 votos)
Sidónio Pais 0.42% (38 votos)
Cunha Rodrigues 0.44% (40 votos)
Vasco Gonçalves 2.5% (227 votos)

Sondagem 3

Quem melhor encarna as piores qualidades do povo português? A Severa 0.39% (32 votos) D. Maria do Salazar 0.82% (67 votos) Dona Branca 1.39% (113 votos) Egas Moniz da Lobotomia 0.27% (22 votos) Fátima Felgueiras 21.38% (1737 votos) Fernando Mamede 0.49% (40 votos) Florbela Espanca 0.75% (61 votos) Valentim Loureiro 13.26% (1077 votos) Kaúlza de Arriaga 0.34% (28 votos) Lili Caneças 12.4% (1007 votos) O meu marido 0.53% (43 votos) Paulinho das Feiras 1.9% (154 votos) Pina Manique 0.25% (20 votos) Pina Moura 1.88% (153 votos) Pinto da Costa 19.66% (1597 votos) José Maria Martins 1.05% (85 votos) Tomás Taveira 1.62% (132 votos) Zé Maria 6.3% (512 votos) Alberto João Jardim 14.44% (1173 votos) Américo Thomaz 0.87% (71 votos)

14 dezembro 2006

Investigação Apito dourado

Maria José Morgado vai ficar à frente de todos os processos A procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado, foi nomeada, esta quarta-feira, para dirigir e coordenar todos os processos relativos ao caso " Apito Dourado", revelou a Procuradoria-Geral da República (PGR). Esta nomeação tem como objectivo "uma coordenação eficaz no sentido de imprimir a dinâmica e rigor necessários à descoberta da verdade material", de acordo com uma nota da PGR lida em conferência de imprensa. De acordo com a PGR, Maria José Morgado foi escolhida para dirigir a equipa do Ministério Público para todos os inquéritos "já instaurados ou a instaurar conexos com o processo Apito Dourado", sobre corrupção no futebol. Concentração dos inquéritos numa única equipa Segundo a PGR, a ideia de concentrar a investigação numa única equipa já estava a ser ponderada há algum tempo. O processo conhecido por "Apito Dourado" "engloba situações, factos e eventuais ilícitos muito diversificados e de grande complexidade processual, que terão ocorrido em várias comarcas" e que "essa dispersão territorial torna difícil a análise, enquadramento e obtenção de resultados no que toca à investigação", motivos que justificaram a concentração dos inquéritos numa única equipa. A PGR explicou que o procurador Carlos Teixeira, do Tribunal de Gondomar, continuará a exercer as funções actuais no processo principal "Apito Dourado", uma vez que este já está em fase de instrução naquele tribunal. Livro de Carolina Salgado "apressou" nomeação A Procuradoria lembra ainda que não foi o livro de Carolina Salgado (ex-companheira do presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa) lançado na passada semana que condicionou esta decisão, mas admite que a apressou. O Procurador-geral da República, Pinto Monteiro, disse à Agência Lusa que a magistrada Maria José Morgado "aceitou sem receio" a nomeação para dirigir a investigação dos inquéritos, instaurados ou a instaurar, conexos com o processo "Apito Dourado". Maria José Morgado foi a primeira escolha "A procuradora Maria José Morgado foi a minha primeira escolha para liderar a equipa, convidei-a quarta-feira e ela aceitou, o que me deixou muito satisfeito", afirmou Pinto Monteiro. O PGR vai reunir esta sexta-feira com a nova coordenadora do processo "Apito Dourado" para formarem a equipa. "A equipa será pequena, deverá ser formada por dois ou três procuradores do Ministério Público, mais dois ou três inspectores da Polícia Judiciária, e funcionários judiciais". A procuradora Maria José Morgado assumiu entre 2000 e Agosto de 2002 a chefia da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) da Polícia Judiciária. Actualmente, Maria José Morgado é procuradora-geral adjunta no Tribunal da Relação de Lisboa. Com Lusa

13 dezembro 2006

Juízes espiados por detectives privados

Os magistrados do processo «Apito Dourado» foram submetidos durante meses em 2004 e 2005, à vigilância de detectives privados, visando a sua vida privada e familiar, incluindo a orientação sexual, informa hoje o Correio da Manhã.
Ao que o jornal apurou, Carlos Teixeira, procurador titular do «Apito Dourado», foi o mais visado, chegando a ser perseguido durante a noite à saída do Tribunal de Gondomar.
As vigilâncias, refere o CM, incluíram dirigentes e inspectores da PJ, além de funcionários judiciais, para tentar condicionar e obstruir a acção dos profissionais da Justiça.
in "diário digital" 09-12-2006 10:37:08

10 dezembro 2006

O quê!?

"Jorge Nuno e o major controlam tudo e até a Polícia Judiciária do Porto" in "DN" de 9 de Dezembro de 2006 veja a entrevista completa em:

08 dezembro 2006

Coça em quem? " É MENTIRA"

Um dos arrependimentos de Carolina A "coça" a Ricardo Bexiga "Há que limpá-lo", disse Pinto da Costa relativamente a Ricardo Bexiga, vereador socialista da Câmara Municipal de Gondomar e alegado delator das irregularidades naquela edilidade. Carolina conta que se prestou ao serviço "mais desgraçado e degradante" da sua vida. Então, alegadamente, Pinto da Costa, "com as suas ligações ao submundo", disse a Carolina quem é que ela deveria contratar para bater no vereador. "Explicou-me como deveria actuar, pagando metade do preço à entrada e outra metade à saída, ou seja, antes e depois da agressão. O serviço custava 10 mil euros, dinheiro que me entregou sempre em notas e que retirou de uma grande gaveta da cómoda do nosso quarto, na Madalena, gaveta que, para meu espanto, estava sempre a abarrotar de dinheiro vivo", lembra. Depois de Ricardo Bexiga ter sido agredido, Carolina Salgado teve um rebate de consciência, tendo desabafado o seu arrependimento com Lourenço Pinto, que teve uma tirada deliciosa. "Oh, minha querida, mas ele ficou a falar!", ao que Carolina respondeu: "Mas eles partiram-no todo." Lourenço Pinto não modificou o discurso: "Sim, mas ficou a falar."Carolina revela ainda que pediu desculpa a Ricaro Bexiga e que esse episódio "foi o princípio do fim" da sua relação com PInto da Costa. Redacção Sportugal http://www.sportugal.pt/noticia.php?noticiaID=13050

07 dezembro 2006

Gondomar é motivo de chacota na TV - Parte 2

Vice de Valentim, filho e jurista foram alvo de buscas da PJ

"O major pressionou-me para assinar logo ali o documento de venda" Maria de Lurdes Cunha (Filha de Ludovina Prata, proprietária da quinta) Quinta do Ambrósio estava em Reserva Agrícola mas pouco tempo depois a construção já era autorizada Uma família a precisar de dinheiro fresco para pagar dívidas, um terreno em Reserva Agrícola Nacional (RAN), um presidente de câmara, três investidores próximos do autarca, e uma valorização em tempo recorde, seguida de venda à Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) por quatro vezes o preço de custo. Foram estes ingredientes que levaram a Polícia Judiciária (PJ) do Porto a efectuar buscas às casas e escritórios de José Luís Oliveira, vice-presidente da Câmara de Gondomar, Jorge Loureiro, filho de Valentim, e Laureano Gonçalves, advogado, membro do Conselho Geral do Boavista FC e ex-dirigente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol. Em causa nesta investigação da PJ estão suspeitas de crimes de burla e branqueamento de capitais no negócio de compra e venda, entre 2000 e 2001, da chamada "Quinta do Ambrósio", em Gondomar. Um terreno propriedade de uma família que diz ter acertado o negócio directamente com Valentim Loureiro nas instalações da Câmara de Gondomar (ver texto em baixo), embora uma procuração irrevogável destinada à transmissão do imóvel tenha sido passada somente a favor de Laureano Gonçalves, a 15 de Março de 2001. Este, por sua vez, seis dias depois, prometeu vender o terreno à STCP, na altura gerida por Oliveira Marques, actual presidente da comissão executiva da Metro do Porto. A 12 de Outubro de 2001, a Comissão Regional da RAN desafecta a parcela de terreno e dá-lhe capacidade construtiva. Investidores denunciados Três anos depois desta transacção, em Dezembro de 2004 - com o processo Apito Dourado a correr a todo o vapor -, Laureano Gonçalves vai até às Finanças declarar o negócio. Pagou o imposto de Sisa e indicou ainda José Luís Oliveira e Jorge Loureiro como parceiros da transação. A compra foi efectuada por 1,072 milhões de euros e a venda à STCP fez-se por quatro milhões. Um lucro de cerca de três milhões de euros alegadamente repartido por estes três intervenientes, que teriam de pagar os correspondentes impostos. Oliveira e Loureiro-filho foram depois às Finanças pagar a parte que lhes cabia. De acordo com informações recolhidas pelo JN, durante a investigação Apito Dourado, a PJ chegou a apreender documentos que levantam dúvidas sobre as relações financeiras principalmente entre Laureano Gonçalves e José Luís Oliveira. Depois disso, o Fisco também abriu um processo de averiguações a tão tardia declaração de venda, efectuada sem escritura formal. Tal como o JN noticiou oportunamente, o vice-presidente da autarquia de Gondomar chegou a estar indiciado durante o Apito Dourado por crime de branqueamento de capitais. Em causa estava principalmente o facto de, aquando da busca da PJ à sua casa, em Abril de 2004, Oliveira ter tentado destruir documentos bancários. Posteriormente, a PJ descobriu que dias depois da detenção, familiares do vice de Valentim transferiram para terceiros avultadas quantias que estavam depositadas em contas de bancos sedeados em paraísos fiscais (off-shores). O que levantou suspeitas sobre a proveniência do dinheiro. Família diz-se lesada O JN sabe que a PJ tentou, nas buscas, apreender documentos que pudessem ajudar a compreender os contornos do negócio, bem como o destino das verbas pagas pela STCP. Em 2001, esta empresa queria construir uma estação de recolha de autocarros, mas acabou por não levar o projecto por diante, encontrando-se a "Quinta do Ambrósio" actualmente intacta. No mesmo momento em que acertou o negócio, com assinatura de um contrato e procuração irrevogável, Ludovina Prata - com 90 anos e a sofrer de doença prolongada - terá assinado também um requerimento para alterar o destino da propriedade. Da aceitação deste pedido vieram a beneficiar os três investidores. É neste contexto que surgem as razões de queixa por parte da família de Ludovina. Alegam que só venderam o terreno por aquele valor porque teriam sido convencidos de que o mesmo nunca teria capacidade construtiva. Daí, terem sido supostamente lesados em três milhões de euros. O JN tentou, ontem, sem sucesso, obter esclarecimentos por parte de Valentim Loureiro, José Luís Oliveira, Jorge Loureiro e Laureano Gonçalves. "Sinto-me ludibriada. Não tenho dúvidas que fui vítima de um negócio ruinoso para a minha família", diz Maria de Lurdes Cunha, filha da vendedora dos terrenos da Quinta do Ambrósio, em Gondomar, Ludovina Prata. A filha da proprietária já prestou declarações na PJ e recorda, ao JN, as palavras que diz terem sido proferidas por Valentim Loureiro, presidente da Câmara de Gondomar, quando, em 2000, foi feito o contrato de promessa de compra e venda dos terrenos, inicialmente por 1,5 milhões de euros "Só lhe dou este dinheiro porque não se pode construir. É uma regra de ouro", terá dito o major. Há seis anos, Maria de Lurdes Cunha vendeu, "por razões económicas", a Quinta do Ambrósio. "Quando fui à Câmara, estava convencida que era apenas para conversar sobre a hipótese de venda. Mas fui logo confrontada com as plantas topográficas dos terrenos e, logo a seguir, foi acertado o preço. Foi tudo muito rápido. Até disse para os meus botões esta câmara funciona muito bem! Não sabia da confusão em que estava a ser metida". Acertado o preço a pagar "pela Câmara", Lurdes Cunha ainda chegou a "estranhar a pressa" na concretização do negócio e esclareceu, junto de Valentim, que a dona dos terrenos era a sua mãe, doente, e que só ela podia assinar documentos. Foi o que aconteceu mais tarde. "O major pressionou-me a assinar logo ali um documento de venda. Foi tudo feito em catadupa", diz. Lurdes alega ter perdido o controlo do negócio e não ter ficado com o documento de venda: "Fui informada que tinha sido aberta uma conta-corrente no BPN, em nome da minha mãe. E que a venda dos terrenos estava ligada ao Apito Dourado. Mais preocupada fiquei quando confirmei a venda dos terrenos à STCP por quatro milhões de euros". Manuel Vitorino, e Nuno Miguel Maia In JN de 7 de Dezembro de 2006

06 dezembro 2006

É mentira!

Conformismo?!

...

Um ano após a tomada de posse do novo executivo camarário é mais que tempo de os partidos da oposição fazerem e apresentarem aos gondomarenses um balanço deste ano. Mas o que se vê, para desespero de muitos naturais deste Concelho, é o silêncio. Este silêncio é mais ensurdecedor quando se fala do principal partido da oposição, o Partido Socialista.
É certo que os elementos do Partido Socialista na vereação têm tomado algumas posições, como seja o voto contra de transferências para os SMAS de 1 200 000,00 (um milhão e duzentos mil euros) no sentido de regularizar débitos a empreiteiros por obras feitas, isto sem que tenham tido conhecimento de que obras, que facturas, bem como o protocolo existente entre a autarquia e as Águas de Gondomar, assim como saber se o mesmo está a ser cumprido.
A falta de presença do Partido Socialista verifica-se principalmente na informação aos munícipes das suas posições ao descalabro da gestão do município. Será pelo facto de existir (em) algum (ns) “peões de brega” mencionados no processo “Apito dourado”?
Que dizer sobre o silêncio ensurdecedor da comissão concelhia e da distrital sobre o artigo publicado na revista “Tabu” do semanário “Sol”, onde se lê o seguinte: “Dois anos antes, Ricardo Bexiga, vereador do PS em Gondomar, trouxera a público as primeiras suspeitas. A promiscuidade entre a Câmara e o futebol parecia ser hereditária. Valentim, presidente do Município, acumula com a presidência da Liga e tem o Metro do Porto às costas. João Loureiro, seu filho, sucedera-lhe na presidência do Boavista. O vereador do PS remexe papéis velhos e constata que a autarquia não só financia clubes, como o Boavista e o Gondomar…
Quando Carolina se separa de Jorge Nuno Pinto da Costa, faz-se a mulher mais enganada do mundo e apresenta-se a Ricardo Bexiga pelo trabalho sujo que teria efectuado: «O Jorge Nuno pediu-me para contratar uns tipos, a quem paguei 10 mil euros para o eliminar». O processo de ofensas corporais corria e o vereador podia tê-la arrolado como testemunha – mas, estudado o rol de crimes que Evita assumia como seus, chega à conclusão que ela não tem credibilidade: «Não comento, aguardo o desfecho na Justiça». Confrontado com o hipotético crime, Pinto da Costa faz do humor prancha: «Isso só se deve a um estado de loucura».
Perante estes factos e face à situação que se vive no concelho não é altura do PS dizer algo aos gondomarenses, como maior partidos que o é, excepto em eleições autárquicas?
A que se deve esta apatia do PS? Será uma forma de não incomodar Valentim face à sua (possível?) aliança com o Governo.
Será que vamos ter um Valentim Loureiro candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Gondomar? (Que mais nos poderia acontecer!!)
Romeu Neves
in Progresso de Gondomar
ler o artigo completo em http://www.progressogondomar.net/

Derrama máxima - desenvolvimento mínimo

A Câmara Municipal de Gondomar fez aprovar na Assembleia Municipal o lançamento de uma derrama sobre o IRC, à taxa máxima de 10%, que será cobrada às empresas em 2007.
Este imposto acessório tem enquadramento legal na Lei das Finanças Locais em vigor (Lei n.º 42/98), que permite aos municípios o lançamento anual de uma derrama, até ao limite máximo de 10%, sobre a colecta do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), ou seja, das sociedades comerciais, com a finalidade de reforçar a sua capacidade financeira ou no âmbito da celebração de contratos de reequilíbrio financeiro.
Em 2006, de acordo com dados fornecidos pela própria autarquia, a Câmara de Gondomar espera arrecadar cerca de 2 milhões e 600 mil euros com a derrama sobre o IRC que incidiu sobre os lucros obtidos em 2005 pelas sociedades comerciais com actividade no nosso concelho.
Quem está atento às realidades concelhias não pode ignorar que o tecido empresarial gondomarense enfrenta múltiplas dificuldades e que muitas pequenas e médias empresas têm feito “das tripas coração” para continuar a actividade e manter os postos de trabalho. Que o digam, por exemplo, os pequenos industriais do ramo da ourivesaria, a braços com uma crise sem precedentes num sector de actividade em que a maioria das empresas está sedeada em Gondomar.
Apesar do discurso oficial da maioria que governa o nosso concelho, os números não enganam e as estatísticas demonstram que, no contexto do Grande Porto, Gondomar integra o pelotão dos municípios mais atrasados, em termos de desenvolvimento sócio-económico. Após 13 anos de permanência no poder municipal, o Major Valentim Loureiro e os seus pares não podem continuar a invocar a “situação herdada” como desculpa para o subdesenvolvimento endémico de Gondomar.
A verdade é que as questões relacionadas com o desenvolvimento económico do nosso concelho – que está, necessariamente, dependente da criação de condições que favoreçam a atracção de novas empresas e de novas actividades económicas – têm escapado às políticas municipais gizadas pelos sucessivos presidentes de Câmara.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística referentes a 2004, o poder de compra “per capita” concelhio corresponde apenas a 80% da média do Continente, valor inferior ao da Póvoa de Varzim (84%), de Valongo (94%), de Vila Nova de Gaia (95%), da Maia (106%), de Espinho (112%), de Matosinhos (126%) e do Porto (198%). No Grande Porto, apenas Vila do Conde tem um poder de compra “per capita” (76% da média do Continente) inferior ao de Gondomar.
Evidentemente, a capacidade aquisitiva dos gondomarenses (medida pelo índice de poder de compra “per capita”) está directamente relacionada com o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem e este com o tipo de actividades económicas que se desenvolvem no concelho e com a capacidade das empresas para gerar riqueza.
Apesar de Gondomar ocupar o terceiro lugar no ranking dos municípios do Grande Porto, em termos de área territorial e população, em 2003, o total do volume de negócios das sociedades sedeadas no nosso concelho foi de 1.580 milhões de euros, montante substancialmente inferior ao de Vila do Conde (2.551 milhões de euros), da Maia (5.526 milhões de euros), de Vila Nova de Gaia (5.736 milhões de euros), de Matosinhos (8.739 milhões de euros) e do Porto (11.671 milhões de euros).
Por outro lado, o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem nas empresas de Gondomar (629 euros) equivalia a cerca de 77% da média nacional, sendo um dos mais baixos do Grande Porto – apenas Póvoa de Varzim (605 euros) e Valongo (615 euros) tinham valores inferiores. Na Maia (828 euros), Matosinhos (889 euros) e Porto (975 euros) o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem era superior à média nacional, enquanto Espinho (665 euros), Vila do Conde (671 euros) e Vila Nova de Gaia (754 euros) apresentavam valores superiores ao de Gondomar.
Para justificar a aplicação da taxa máxima no lançamento da derrama sobre o IRC, a Câmara de Gondomar apresenta, recorrentemente, dois argumentos: – a necessidade de reforçar a capacidade financeira da autarquia para fazer face aos investimentos do Município; e – o facto de todos os municípios do Grande Porto, com a excepção da Póvoa de Varzim, também optarem pela taxa máxima no lançamento da derrama sobre o IRC. Ambos os argumentos são, a nosso ver, falaciosos.
Só por hipocrisia se pode invocar o reforço da capacidade financeira da autarquia para fazer face aos investimentos do Município, quando é sabido que a Câmara de Gondomar malbarata anualmente “rios” de euros para contentar clientelas e interesses instalados, ao mesmo tempo que continua a adiar obras e projectos fundamentais para o desenvolvimento do concelho. Seria útil ter presente que ao não direccionar investimentos municipais para o desenvolvimento económico e social (a falta de aproveitamento das potencialidades turísticas é paradigmática), a Câmara de Gondomar está a contribuir para o agravamento e manutenção de externalidades adversas ao crescimento das empresas e ao desejável aumento da sua capacidade competitiva numa economia global. Por outro lado, ao retirar-lhes parte dos respectivos lucros, a Câmara de Gondomar está a diminuir a capacidade financeira das empresas, o que não incentiva a modernização dos processos produtivos nem favorece o investimento em novas tecnologias.
É sabido que, cada vez mais, a carga fiscal gerada a nível local pesa nas decisões de instalação de novas empresas nos concelhos. Face aos atrasos de desenvolvimento em relação aos restantes municípios do Grande Porto, o seguidismo de Gondomar no que respeita à fixação da taxa de derrama sobre o IRC só prejudica o nosso concelho, uma vez que já existem demasiados constrangimentos à instalação de novas empresas e actividades, por causa da nossa situação periférica em relação à rede nacional de auto-estradas, ao aeroporto e ao porto de mar, mas também devido às más acessibilidades e à inexistência de incentivos municipais.
Neste contexto, é fundamental que os poderes municipais ponderem devidamente os efeitos da fixação da derrama sobre o IRC à taxa máxima – dando um sinal aos empresários de que compreendem e estão atentos às suas dificuldades – e canalizem uma parte significativa das receitas obtidas com este imposto acessório para investimentos que favoreçam a instalação no nosso concelho de novas empresas e novas actividades.
Pimenta Dias
in Progresso de Gondomar

04 dezembro 2006

Sondagens 2

Quem melhor encarna as piores qualidades do povo português? A Severa 0.47% (15 votos) D. Maria do Salazar 0.73% (23 votos) Dona Branca 1.42% (45 votos) Egas Moniz da Lobotomia 0.28% (9 votos) Fátima Felgueiras 20.44% (648 votos) Fernando Mamede 0.41% (13 votos) Florbela Espanca 0.63% (20 votos) Valentim Loureiro 13.25% (420 votos) Kaúlza de Arriaga 0.32% (10 votos) Lili Caneças 13.02% (413 votos) O meu marido 0.57% (18 votos) Paulinho das Feiras 1.55% (49 votos) Pina Manique 0.16% (5 votos) Pina Moura 1.89% (60 votos) Pinto da Costa 21.48% (681 votos) José Maria Martins 1.14% (36 votos) Tomás Taveira 1.23% (39 votos) Zé Maria 6.37% (202 votos) Alberto João Jardim 13.88% (440 votos) Américo Thomaz 0.79% (25 votos)

Sondagens 1

Que político / personalidade mais contribuiu para a ruína do nosso País? Afonso Costa 0.75% (27 votos) Almeida Santos 0.67% (24 votos) Álvaro Cunhal 8.4% (303 votos) Aníbal Cavaco Silva 5.68% (205 votos) António Guterres 9.62% (347 votos) Cardeal Cerejeira 1.11% (40 votos) Cavalo do Infante D. Afonso filho de D. João II 3.27% (118 votos) Corneteiro de D. Afonso Henriques 2.63% (95 votos) D. Afonso Henriques 3.97% (143 votos) D. João III 0.58% (21 votos) D. Sebastião 4.96% (179 votos) Durão Barroso 7.21% (260 votos) Irmã Lúcia 3.85% (139 votos) Marcelo Caetano 0.64% (23 votos) Mário Soares 22.52% (812 votos) Oliveira Salazar 19.47% (702 votos) Otelo Saraiva de Carvalho 1.53% (55 votos) Sidónio Pais 0.44% (16 votos) Cunha Rodrigues 0.44% (16 votos) Vasco Gonçalves 2.25% (81 votos)